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Psicologia

Projeto de extensão cria cartilha para famílias de pessoas com deficiência e doenças crônicas

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Projeto de extensão cria cartilha para famílias de pessoas com deficiência e doenças crônicas

Iniciado pelo projeto de extensão GAF-DCR (Grupo de apoio a familiares de pessoas com deficiências, doenças crônicas e raras), o grupo acolheu várias mães, de forma on-line, durante a pandemia. Mesmo após este período, o grupo seguirá com funcionamento remoto, conforme explicou a professora e co-orientadora da cartilha, Luciene Corrêa de Miranda Moreira.

“Ao conversar com uma das responsáveis por um grupo que reúne as associações de apoio de pessoas com doenças de todo o Brasil, ela nos falou o quanto a rotina dos cuidadores familiares que moram em regiões mais afastadas é ainda mais difícil. A partir daí, entendemos que, mesmo após a pandemia, teríamos que manter algum grupo em funcionamento on-line, para chegar até essas pessoas”, conta.

Desenvolvimento da Cartilha

A cartilha foi mais uma forma de levar informações sobre autocuidado, sinais de alerta em saúde mental, conscientização sobre rede de apoio e lista de contatos telefônicos e virtuais de locais que oferecem psicoterapia por valores simbólicos em variadas regiões do Brasil. “A ideia era realizar a distribuição gratuita do material, para o maior número possível de pessoas, justamente pensando em levar para elas um pouco de apoio” afirma Luciene.

Entre os autores, estão Luciene Corrêa de Miranda Moreira, a co-orientadora do projeto, os alunos que participaram do projeto no ano de 2021 e o ilustrador, André Santos, que gentilmente abraçou a causa e fez o trabalho ilustrativo.

Não é uma prática da psicologia desenvolver esse tipo de trabalho, porém, atualmente, com o advento das redes sociais e a facilidade em se disseminar comunicação por via digital, Luciene acredita que a produção de um conteúdo como a cartilha agrega conhecimentos que ultrapassam as teorias.

Início do projeto

O grupo foi divulgado ano passado, em 2021, nas redes sociais e pelo Whatsapp. Inicialmente, foram inscritas quase 60 pessoas. Foi realizada uma triagem, para investigar quem realmente era do público-alvo (familiar de pessoa com doença crônica, rara ou de pessoa com deficiência) e, a partir daí, as pessoas selecionadas foram divididas em três grupos conduzidos pelas estagiárias e supervisionados pela orientadora.

De acordo com Luciene, tanto as mães e gestantes participantes, quanto os estudantes de psicologia ganharam com este grupo. “Para as estagiárias o maior ganho foi poder interagir com essas familiares, compreender, de perto, aspectos que sempre falamos e lemos "na teoria" afirma. Como sobrecarga do cuidador, prevalência de transtornos mentais em cuidadores de pessoas dependentes, necessidade de criação de uma rede de apoio e a importância dos grupos de ajuda mútua na promoção de uma melhor qualidade de vida de pessoas deste público-alvo).

“Já nas supervisões, quando as estagiárias compartilhavam situações que aconteciam no grupo e planejamos os próximos encontros era possível perceber que as estagiárias, além da articulação entre conhecimentos teóricos e práticos, tiveram empatia, escuta atenciosa e sem julgamento, habilidades essenciais para o trabalho do profissional psicólogo”, finaliza Luciene Corrêa de Miranda Moreira.

Para conferir e compartilhar a Cartilha com pessoas que você conhece, basta clicar aqui.

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