Nesta quarta-feira, dia 12 de abril, os estudantes do curso de Gastronomia iniciaram um projeto que visa oferecer oficinas de produção de pães, biscoitos e bolos, além de técnicas de vendas e precificação para grupos em situação de vulnerabilidade.
Segundo a professora Marianna de Alencar e Souza Ibrahim, o projeto está dentro da disciplina de processo criativo e neste semestre ela se tornou uma prática extensionista de apoio comunitário. “Em grupo, nós pensamos como poderíamos ajudar a dar um caráter mais prático para essa disciplina. Nosso objetivo, também, era humanizar um pouco mais o nosso curso e quebrar um pouco essa ideia de que gastronomia é muito elitista”, conta. “Queremos mostrar como o alimento pode ser um elemento de transformação na sociedade”, afirma Marianna.
A parceria entre o UniAcademia e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) pôde viabilizar esse projeto. Assim, a pasta mapeou os grupos com maior vulnerabilidade em Juiz de Fora, são eles: mulheres que são atendidas pela Casa da Mulher, as pessoas em situação de rua e o público LGBTQIA+, sobretudo as mulheres trans. As oficinas visam a melhora da autoestima, geração de renda e emprego, ou seja, dar mais autonomia para essas pessoas, para que elas possam buscar alternativas para melhorar a vida delas.
A oficina para as mulheres acontece somente hoje, dia 12 de abril, de 10h às 17h30. Já para as pessoas em situação de rua, acontece no dia 26 de abril, e em 10 de maio, será para o público trans. As oficinas contam com uma parte teórica e prática. “A gente quer que elas saiam daqui sabendo sobre ficha técnica, cálculo de insumos, precificação e como fazer alguns alimentos como pães, biscoitos e bolos”, finaliza a professora.
Os estudantes contaram, ainda, com a parceria de algumas empresas para angariar insumos, são elas: Restaurante Travessa, o Brownie Retrô, a Marmelada de Banana – Ateliê de Festas e o Espaço Interação.