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Saiba o que é ensino híbrido e as vantagens que traz para os alunos

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Saiba o que é ensino híbrido e as vantagens que traz para os alunos


Aliás, você sabe o que ele significa? Em linhas gerais, trata-se do ensino que une aulas online e presenciais. Essa metodologia também é conhecida como semipresencial, blended learning ou b-learning.

Para explicar melhor sobre esse assunto, elaboramos este artigo a fim de que você entenda o que é o ensino híbrido, quais são as suas maiores vantagens e como ele é implementado nas instituições. Confira a seguir!

O que é o ensino híbrido?

Como já adiantamos, o ensino híbrido é a metodologia de aprendizagem que trabalha com o meio online e offline ao mesmo tempo. Nesse sentido, o aluno conta com aulas virtuais e presenciais.

Esse modelo surgiu com o objetivo de permitir que professores e alunos possam dar aulas e aprender em tempos e lugares diferentes. Por mais que esteja se popularizando atualmente, o ensino híbrido não é uma criação recente. Na verdade, o seu surgimento é datado de 1960, nos Estados Unidos.

Nessa época, as oportunidades advindas com a tecnologia passaram a ser usadas em sala de aula, substituindo, por vezes, o protagonismo do professor. No entanto, até a metade dos anos 90, equipamentos como computadores eram muito caros, o que tornava o modelo híbrido inviável em muitos casos.

Com a popularização da internet e das ferramentas de comunicação, essa modalidade começou a ser cada vez mais utilizada. Atualmente, no ensino híbrido, existem aulas em que estudantes e educadores trocam dúvidas, experiências e opiniões ao vivo, enquanto em outras, os alunos têm maior autonomia e flexibilidade em relação à aprendizagem. Por isso, essa mistura se complementa.

Essa metodologia de ensino foi construída com base na ideia de que não existe um único modo de aprender e, ainda, que o aprendizado é um processo contínuo.

Quais são as principais vantagens do ensino híbrido?

O ensino híbrido tem se popularizado devido às diversas vantagens que traz para a educação. A seguir, confira algumas delas.

Autonomia e flexibilidade

Por meio de aulas presenciais e online, os alunos conseguem ter maior autonomia sobre o próprio aprendizado se comparados àqueles que têm apenas aulas presenciais, por exemplo.

Afinal, em muitos casos, eles podem escolher o melhor horário para estudar, conseguem adaptar a agenda a fim de encaixar as aulas e, assim, não ficam tão presos aos horários rígidos de cursos 100% presenciais.

Melhor aproveitamento das aulas

Manter o foco e a atenção nas aulas nem sempre é fácil, mas se houver dinâmica no aprendizado, esse processo se torna mais leve. Afinal, você pode, por exemplo, buscar o conhecimento e complementá-lo com as aulas expositivas, não ficando restrito inteiramente a elas.

Assim, é possível aprender bem mais, além de chegar à sala de aula com uma bagagem mais sólida para promover discussões e debates sobre o assunto. Logo, aproveita-se ao máximo o tempo de aprendizagem.

Desenvolvimento de novas competências

O modelo de ensino híbrido ainda promove liberdade na solidificação do conhecimento, permitindo que você desenvolva novas competências por meio da autonomia que adquire.

Afinal, você se torna responsável pelo próprio aprendizado. Nesse sentido, o professor deixa de ser a base do ensino e se torna um aliado. Isso auxilia no desenvolvimento de habilidades profissionais importantes para o mercado, que necessita de colaboradores competentes, autônomos e engajados em suas próprias tarefas.

Aumento do engajamento

Pela autonomia, os alunos conseguem se motivar mais para os estudos, não dependendo tanto de terceiros para adquirir conhecimento. Isso também auxilia na maior interação entre estudantes e professores.

Assim, o modelo híbrido permite que os estudantes participem mais ativamente nas aulas, além de engajá-los em fóruns de discussão por meio do suporte online. Com isso, as informações são compartilhadas e todos os envolvidos se beneficiam nesse processo contínuo.

Suporte personalizado

Um dos maiores benefícios promovidos pela tecnologia na educação é a possibilidade de oferecer um suporte personalizado. Por isso, mesmo a quilômetros de distância, os alunos não ficam desamparados e podem contar com o auxílio de tutores.

A tutoria, nesse caso, assume a responsabilidade de fazer a avaliação individual do desempenho de cada aluno, promovendo um suporte personalizado, ao contrário do que acontece no ensino estritamente presencial. Afinal, o tempo limitado, muitas vezes, não permite esse acompanhamento.

Otimização na aprendizagem

Podemos dizer que o ensino híbrido oferece o melhor dos dois mundos: une tanto os benefícios do aprendizado presencial quanto as vantagens do aprendizado online.

Afinal, uma falha no ensino presencial é substituída por uma vantagem do ensino online, e vice-versa. Portanto, a experiência de aprendizagem se torna mais otimizada, o que é fundamental para os alunos.

Por que o ensino híbrido está em alta?

Sem dúvidas, um dos principais motivos pelos quais o ensino híbrido está em alta é a pandemia de Covid-19. Não é difícil imaginar como a suspensão das aulas presenciais, bem como os corredores e pátios vazios, fizeram com que as instituições de ensino se adaptassem rapidamente para viabilizar a continuidade das aulas.

Nesse sentido, tanto os gestores do ensino superior quanto os alunos puderam entrar em contato com os benefícios do ensino remoto, ao mesmo tempo que aprendiam a lidar com ferramentas inovadoras.

A tecnologia, diante desse contexto, avançou significativamente e mostrou para a sociedade novas formas de aprender e ensinar. Por outro lado, os hábitos relacionados ao ensino tradicional colocam em pauta alguns desafios para lidar com essas novas metodologias, como veremos melhor a seguir.

Como superar os desafios relacionados ao ensino híbrido?

Sem dúvidas, mudanças na metodologia de ensino demandam também mudanças de mentalidade e de hábitos adquiridos por várias gerações. Isto, é claro, traz alguns desafios para professores, gestores e, principalmente, para os alunos. Confira, então, algumas dicas para superar os desafios relacionados ao ensino híbrido!

Conheça os métodos utilizados

Em primeiro lugar, não deixe de buscar a fundo como funciona o ensino híbrido, seus métodos e ferramentas. Isso auxilia na compreensão da proposta e, portanto, na adaptação gradual a esse modelo de ensino. Uma dica é conversar com alunos que estão inseridos na modalidade para trocar experiência profissional e acadêmica.

Mude a mentalidade

A forma como você enxerga o seu processo de aprendizagem também é importante para se adaptar. Nesse sentido, é fundamental mudar a perspectiva do ensino tradicional, colocando-se como principal responsável pela sua jornada acadêmica e entendendo que a autonomia pode ser um bom caminho para o crescimento.

Esteja aberto ao novo

Estar aberto às novas formas de aprender, assim como às ferramentas e tecnologias inovadoras, é indispensável para superar os desafios que estão por vir. É preciso entender que, diante de um novo contexto, também surgirão novas necessidades e soluções para lidar com cada uma delas.

Seja organizado e disciplinado

Por último, vale destacar a importância da disciplina e da organização para a adaptação ao ensino híbrido. Somente dessa forma é possível garantir que a autonomia adquirida gere bons frutos.

Como o ensino híbrido é implementado nas instituições?

Agora que você já viu como funciona o ensino híbrido e quais são as suas principais vantagens, certamente surgiu a curiosidade sobre como ele é colocado em prática, não é mesmo?

Para isso, em primeiro lugar, a instituição de ensino deve fazer um plano estratégico da infraestrutura educacional, o que inclui também a definição do cronograma de aulas, a orientação pedagógica, os professores e os métodos de avaliação. Além disso, para implementar um sistema integrado, é necessário analisar qual tecnologia deve ser adotada nas aulas online. Após a escolha da plataforma, é elaborado o plano de estudos.

Nesse contexto, é importante destacar que existem diferentes modelos de ensino híbrido, como:

  • rotação por estações: o ambiente é dividido em estações de trabalho, em que cada estação tem uma meta específica ligada ao objetivo central da aula. Então, os grupos passam por diferentes estações, independentes umas das outras. Ao final, ocorre a conclusão de cada um deles, complementando-se;
  • rotação individual: esse modelo é semelhante ao anterior, com a diferença de que, em vez de grupos, os alunos têm um roteiro individual, não necessitando passar por todas as estações;
  • sala de aula invertida: nesse modelo de ensino híbrido, os alunos devem estudar o conteúdo antes das aulas e, assim, terão bagagem para compartilhar com a turma;
  • flex: nesse caso, o estudante aprende o conteúdo por meio de recursos digitais e de maneira autônoma. Entretanto, conta com o professor à disposição para tirar dúvidas em sala de aula;
  • modelo virtual aprimorado: aqui, os alunos comparecem à sala de aula um ou dois dias da semana para desenvolver tarefas pensadas para o presencial, enquanto nos outros dias estudam de forma online;
  • rotação de laboratório: nesse modelo, a turma é dividida em dois grupos. O primeiro fica responsável por realizar atividades virtuais, e o segundo pelas presenciais. Em seguida, as equipes invertem de posição.

Sem dúvidas, o ensino híbrido é uma metodologia que promete manter-se em alta nos próximos anos. Rompendo com modelos mais tradicionais de ensino, o método pode trazer inovação e criatividade para os alunos, que conseguem otimizar o seu processo de aprendizagem, adquirir autonomia e flexibilidade e, ainda, engajar-se mais nas aulas ao se tornarem protagonistas do seu próprio conhecimento.

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