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Engenheiro elétrico ou eletricista: quais são as diferenças entre eles?

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Engenheiro elétrico ou eletricista: quais são as diferenças entre eles?

Alguns profissionais fazem atividades semelhantes, mesmo não tendo a mesma formação, entretanto, também existem limitações e especificidades diversificadas entre eles. Determinados serviços podem ser feitos por um engenheiro elétrico ou eletricista, enquanto outros exigem uma formação específica.

O engenheiro elétrico e o eletricista atuam em áreas muito semelhantes, porém, é fundamental compreender as diferenças entre esses dois profissionais. Desse modo, você terá mais informação para escolher o seu futuro profissional.

Neste artigo, vamos explicar as funções de ambos e quais são as principais diferenças entre eles. Além disso, mostraremos como escolher uma dessas profissões. Confira!

O que faz um engenheiro elétrico?

O engenheiro elétrico adquire conhecimento técnico para projetar, idealizar e construir grandes projetos envolvendo circuitos e componentes elétricos. Ele é apto a atuar em diferentes funções, de acordo com o ramo que escolher.

Dentro da construção civil, esse profissional atua com a criação de equipamentos de medição, o que exige um funcionamento preciso, sem margem para erros. Também pode desenvolver placas eletrônicas para garantir o funcionamento de diversos equipamentos, sejam eles domésticos, sejam eles industriais.

O que faz um eletricista?

O eletricista também está habilitado para fazer diversos processos, ainda que diferentes. Esse profissional é o encarregado por todas as instalações elétricas de uma construção garantindo seu pleno funcionamento.

Desse modo, ele atua na manutenção preventiva e preditiva e elabora pequenos projetos de acordo com seu conhecimento. Além disso, ele pode fazer a execução de instalações e a vistoria dessas edificações.

Quais são as principais diferenças entre o engenheiro elétrico e o eletricista?

Para entender melhor sobre essas profissões, vamos apresentar algumas diferenças entre essas duas carreiras. Confira as principais!

Formação

Uma das principais diferenças está na formação desses profissionais. O engenheiro elétrico precisa fazer uma graduação em uma instituição credenciada pelo MEC. Além disso, é preciso conseguir o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

O curso de Engenharia Elétrica tem a duração média de cinco anos. As disciplinas abordadas geralmente no início são de um núcleo comum em qualquer instituição. Posteriormente, os estudantes entram em contato com disciplinas relacionadas a conteúdos específicos.

Por outro lado, o eletricista não precisa da graduação. Existem cursos profissionalizantes que ensinam as principais atividades dessa profissão, de maneira prática e eficiente. Eles costumam ser mais curtos, durando em média dois anos.

Dentro dessas alternativas, o profissional pode escolher cursos considerados abrangentes, que ensinam o básico da profissão; ou específicos, que focam em uma área. Algumas opções são o curso de eletricista montador, instalador predial de baixa tensão, técnico em eletrônica, entre outras.

Áreas de atuação

O engenheiro elétrico tem leque de atuação amplo e, em grande parte, mais complexo do que o eletricista. De modo geral, esse profissional atua em quatro áreas principais: na construção civil, na automação, nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica.

Desse modo, o profissional tem a possibilidade de seguir três áreas de atuações, que são a predial, residencial ou industrial. Seja qual for a construção, ele é o responsável por assegurar a segurança do sistema e realizar vistorias periódicas para verificar se está tudo feito de maneira adequada.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para engenheiros elétricos é bastante variado e está em crescimento. Grandes obras de infraestrutura, expansão da área de telecomunicações e investimentos em energia renovável são fatores que explicam o aumento na demanda.

Existem vagas em diversos tipos de empresa, a exemplo de usinas, subestações, organizações de telecomunicações, construtoras e indústrias que fabricam sistemas elétricos e de automação. Além disso, esse profissional pode atuar em órgãos públicos de todos os níveis — municipais, estaduais ou federais — e na iniciativa privada.

O mercado de trabalho também se apresenta favorável para os eletricistas. Isso acontece porque há falta de profissionais qualificados na área e pelo crescimento no setor de infraestrutura no país. A alternativa de trabalhar como autônomo é bastante comum, dando liberdade ao profissional e controle sobre os seus horários.

Além disso, é possível atuar no setor de indústria de petróleo e gás e no setor de infraestrutura, que costumam oferecer um bom salário. Investimentos nas áreas de telecomunicações, automação industrial e construção civil também são oportunidades de atuação para os eletricistas.

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Como escolher entre ser um engenheiro elétrico ou eletricista?

A escolha entre as duas profissões pode não ser algo simples, mas é preciso avaliar alguns pontos antes de tomar a sua decisão. Como mostramos, ambas as áreas têm aspectos em comum, porém, diferenciam-se na complexidade dos processos e nas oportunidades de atuação.

Se você deseja cursar a graduação em Engenharia Elétrica, é fundamental gostar das matérias da área de exatas, por exemplo, Matemática e Física. Além disso, é importante ter interesse por solucionar problemas e entender o funcionamento dos sistemas.

Gostar de estudar também faz parte, afinal, a graduação tem duração de cinco anos. O profissional dessa área ainda precisa ficar atento às novas tecnologias e tendências do setor, sempre pronto para se atualizar e oferecer um serviço de qualidade de acordo com as novas ferramentas que são utilizadas.

O eletricista deve dominar as ferramentas e os conhecimentos necessários para exercer a profissão. Ele também precisa ter habilidade na área de exatas, tendo capacidade para fazer cálculos e compreender desenhos técnicos.

Outras características valorizadas são a boa comunicação e facilidade para solucionar problemas, ser responsável e organizado e trabalhar com segurança. E já que muitos eletricistas trabalham de modo autônomo, é importante ter características de empreendedor, como bom atendimento e capacidade de negociação.

Neste artigo, mostramos de que maneira você pode escolher entre ser um engenheiro elétrico ou eletricista e a diferença dessas duas profissões. Quem deseja atuar em alguma dessas áreas precisa ter habilidade com números, gostar de aspectos práticos e ter disposição para aprender e se adequar às inovações.

Além disso, é fundamental buscar uma instituição superior renomada, como o UniAcademia, que oferece laboratórios com equipamentos modernos e de alta qualidade e oportunidades de estágio, garantindo a preparação adequada. Também temos professores preparados e com experiência de mercado que fazem toda a diferença em uma formação completa.

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