Neste momento de pandemia, difícil para o mundo todo, a Páscoa se aproxima trazendo renovação e esperança de dias melhores. É com esse sentimento que o Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF) tem boas novas: o reconhecimento da excelência acadêmica elevou o status da instituição para Centro Universitário. Resgatando suas origens e a história do ensino superior em Juiz de Fora, o nome também mudou: agora, o CES passa a se chamar UniAcademia.
Falar da trajetória do CES é rememorar suas raízes no pioneirismo da Academia de Comércio, que impulsionou o início dos cursos superiores em Juiz de Fora. Afinal, em 1898, no Teatro Academia, formaram-se os bacharéis do primeiro curso de Ciências Comerciais do país. Em 1901, a Congregação do Verbo Divino assumiu a administração da instituição e, ao longo dos anos, novos cursos nasceram, como a Faculdade de Economia, a Escola de Farmácia e a Escola Politécnica que, na década de 60, foram incorporadas à Universidade Federal de Juiz de Fora.
Hoje, quase cinco décadas após sua fundação, o CES resgata suas origens na centenária Academia de Comércio, cujo nome sempre esteve presente no imaginário juiz-forano. O CES agora é Centro Universitário. O CES agora é UniAcademia.
Mas o que significa, na prática, a mudança de centro de ensino superior para centro universitário? O MEC caracteriza os centros universitários pela “excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade acadêmica”. Ou seja, a mudança é o reconhecimento de um ensino de qualidade e, ao tornar-se centro universitário, a instituição conquistou autonomia para criar novos cursos de graduação.
De acordo com o Reitor do UniAcademia, professor Giovânio Aguiar, essa autonomia vai possibilitar uma resposta mais ágil e rápida da instituição aos anseios do ecossistema juiz-forano, já que antes o processo de criação de curso poderia levar três ou quatro anos. “Daqui para frente, as pessoas podem esperar uma instituição de ensino mais inserida no mundo contemporâneo e mais atenta às dores e os anseios do ecossistema de Juiz de Fora, seja no âmbito científico ou técnico-profissional, bem como em torno de nossa preocupação com um desenvolvimento econômico-social mais efetivo, autossustentável e duradouro", afirma.