Antes de escolher a sua graduação, é importante ter conhecimento sobre as possibilidades de atuação que os profissionais podem seguir ao ingressar no mercado. O curso de Fisioterapia, nesse sentido, engloba um campo de trabalho bastante vasto, com uma série de especialidades diferentes. Por outro lado, ao tomar uma decisão, muitos estudantes ficam em dúvida entre as formações em Fisioterapia ou Enfermagem.

Apesar de ambas serem da área da saúde, os fisioterapeutas atuam por meio de técnicas manuais e exercícios controlados, tanto na recuperação quanto na prevenção de problemas físicos e motores.

As opções de especialização também variam conforme o público-alvo e a intenção do tratamento, podendo ser feito com idosos, crianças, gestantes, atletas, entre outros. Para ter certeza de que essa é a graduação certa para você, vale a pena saber mais sobre como distinguir ambas as formações e descobrir em quais campos poderá trabalhar. Acompanhe o conteúdo e confira, também, as 10 principais áreas da Fisioterapia!

As diferenças e semelhanças entre Fisioterapia e Enfermagem

Antes de adentrar nas possibilidades da Fisioterapia, é importante saber diferenciá-la da Enfermagem para saber se esta é a graduação certa para você. Afinal, trata-se de uma decisão importante para a carreira que terá implicações no dia a dia da profissão, na remuneração, nas matérias estudadas, entre outros.

Como ponto em comum, ambas as formações têm como objetivo capacitar o profissional para promover a saúde e o bem-estar de seus pacientes, a partir de práticas ou procedimentos com vistas à prevenção, ao tratamento e à reabilitação de problemas diversos. Há, entretanto, diferenças significativas entre elas.

A Fisioterapia, por exemplo, é a área do conhecimento responsável por identificar e aplicar técnicas para tratar disfunções motoras, malformações e vícios posturais, especificamente. Já a Enfermagem tem como foco o acompanhamento especializado de pacientes a fim de manter ou restabelecer a sua saúde. Em hospitais e UTIs este profissional é indispensável para realizar curativos e administrar medicamentos, por exemplo.

Saiba como escolher entre ambas as áreas

Além de tomar conta das semelhanças e diferenças entre ambas as áreas, é importante considerar outros fatores relevantes para a sua decisão final. Para escolher entre uma ou outra formação, portanto, não deixe de considerar: a faixa salarial média, as oportunidades no mercado de trabalho, o perfil ideal para a área etc.

Detalhes que podem parecer pequenos em princípio, são capazes de fazer uma grande diferença na prática de acordo com as suas ambições pessoais e profissionais. Do mesmo modo, é interessante conferir as matérias que são ministradas em cada curso para conferir a afinidade em relação aos conteúdos. Como visto, apesar das semelhanças, as especificidades de cada área diferem em muito as matérias na faculdade.

Confira as 10 principais áreas da Fisioterapia para atuar após a graduação

A Fisioterapia é um campo da saúde que apresenta diferentes áreas de atuação. Por isso, a demanda por profissionais é constante, seja em hospitais, clínicas ou mesmo em atendimentos domiciliares. Quanto aos salários, eles podem variar bastante, a depender de sua experiência e qualificação profissional.

Para atuar em funções mais promissoras, é fundamental investir em cursos de capacitação e especialização de qualidade. Dessa forma, será possível conquistar melhores salários, estabilidade e, também, reconhecimento e satisfação pessoal e profissional.

Se você está considerando seguir carreira em Fisioterapia, tenha em mente que é fundamental conhecer as funções de trabalho e as diferentes especializações dentro da profissão. Confira a seguir as 10 principais possibilidades de atuação na Fisioterapia após a formação acadêmica.

1. Fisioterapia Desportiva

A Fisioterapia Desportiva ou Esportiva é uma das mais conhecidas, sendo essencial em centros esportivos. Nessa área, o foco é o atendimento aos atletas, com base na prevenção e no tratamento de lesões.

Dessa forma, o paciente consegue ter um melhor desempenho nas atividades. Essa modalidade de Fisioterapia ainda auxilia na força muscular, na resistência, no equilíbrio e na flexibilidade desses profissionais.

Os fisioterapeutas desportivos conseguem tratar lesões com diferentes níveis de complexidade, iniciando, assim, o processo de reabilitação. As lesões mais comuns são: tendinite, contusões, luxações, lesão nos ligamentos e fraturas. Como o número de atletas semiprofissionais cresceu ao longo dos últimos anos, a Fisioterapia desportiva tem apresentado bastante demanda.

Isso é uma ótima notícia para quem deseja ingressar na área. Além disso, a remuneração média para quem se especializa em Fisioterapia Desportiva é de R$ 2.690,83, podendo chegar a R$ 6.009,67.

2. Fisioterapia do Trabalho

O objetivo da Fisioterapia do Trabalho é cuidar da saúde do trabalhador, focando no tratamento de problemas como lesões e desconfortos, causados pelas atividades laborais.

Assim, o profissional busca melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e atuar na prevenção de lesões, desenvolvendo técnicas físicas laborais. Para isso, o especialista analisa os riscos aos quais os funcionários estão expostos e a própria dinâmica de trabalho a que estão sujeitos.

Não é por acaso que esse profissional é importante nas empresas, especialmente nas de grande porte, pois é capaz de reduzir o número de afastamentos dos funcionários por problemas musculares ou esqueléticos. O salário de um profissional da área gira em torno de R$ 3.033,89, podendo chegar a R$ 5.487,45 no regime CLT.

3. Fisioterapia Neurológica

Uma das áreas mais promissoras da Fisioterapia envolve a Neurologia, com o objetivo de tratar lesões no cérebro decorrentes de algum tipo de deficiência. O profissional, neste caso, se torna um especialista no cérebro e em suas funções. O fisioterapeuta consegue, assim, reduzir as limitações dos pacientes a fim de recuperar o máximo possível de suas autonomias. Dependendo do caso, é possível, inclusive, reverter o problema.

Em geral, o profissional atende diversos pacientes que foram afetados neurologicamente, como aqueles que têm a Doença de Parkinson, Alzheimer ou sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O fisioterapeuta neurológico também trabalha em diferentes locais, como centros de saúde, clínicas, hospitais e atendimento em domicílio — o chamado Home Care. O salário fica entre R$ 2.682,18 e R$ 4.834,27.

4. Fisioterapia Dermatofuncional

A Fisioterapia Dermatofuncional é focada nas condições da pele, atuando, por exemplo, na recuperação e na prevenção da saúde da epiderme. Para trabalhar nessa área, é necessário ter uma pós-graduação.

O profissional do ramo pode realizar procedimentos com o objetivo de recuperar a aparência da pele e aprimorar as funções dos tecidos. Portanto, está apto a atender pessoas que tiveram câncer ou queimaduras.

Além disso, o fisioterapeuta pode atuar em tratamentos relacionados à estética, como para flacidez, cicatrizes, gordura localizada, estrias e outros. Com a crescente preocupação com a estética na sociedade, o ramo apresenta um mercado de trabalho aquecido. Para se ter ideia, o salário para iniciantes na área gira em torno de R$ 2.143,00, podendo chegar a R$ 3.374,00 ao longo da carreira.

5. Fisioterapia Oncológica

Para preservar os sistemas e os órgãos dos pacientes oncológicos, existe a Fisioterapia Oncológica. Essa área busca amenizar e prevenir as consequências geradas pelo tratamento de câncer, de modo que a pessoa possa retomar a sua rotina em boas condições.

O fisioterapeuta oncológico pode ser acionado tanto no pré quanto no pós-operatório. A partir de sua intervenção, o paciente consegue alcançar uma qualidade de vida melhor ao longo do tratamento.

A sua remuneração média fica em torno de R$ 2.440/mês. Para trabalhar nessa área, o profissional deve ter amplo conhecimento sobre os tipos de câncer, assim como os estágios, os tratamentos indicados e as possíveis complicações. Dessa forma, consegue oferecer um tratamento fisioterápico que não cause riscos aos pacientes.

6. Fisioterapia Respiratória

Entre as áreas da Fisioterapia que recebem grande destaque no mercado, está a Fisioterapia Respiratória, cujo objetivo central é prevenir e tratar doenças que estão relacionadas ao sistema respiratório.

O profissional, neste caso, busca aprimorar ou preservar a condição respiratória do paciente, sendo responsável por eliminar secreções e escolher uma função da respiração que se encaixe nas condições atuais da pessoa.

Esse fisioterapeuta costuma atender pacientes com bronquite, asma, insuficiência respiratória e tuberculose, por exemplo, aplicando procedimentos que envolvem tanto os métodos manuais quanto o uso dos aparelhos. O atendimento pode ocorrer na própria casa do paciente, no hospital ou em clínicas médicas. O salário desse profissional pode variar entre R$ 2.737,91 e R$ 5.133,59, sendo R$ 2.873,87 a remuneração média no país.

7. Fisioterapia Aquática

Outra modalidade da Fisioterapia é a aquática, também chamada de Hidroterapia. Os procedimentos são realizados em ambiente aquático, como piscinas aquecidas, com o objetivo de orientar os pacientes em relação aos melhores movimentos — utilizando áreas que sofrem menos impactos, entre elas, as articulações.

Os exercícios podem ter diferentes intuitos, focando na melhoria do sistema circulatório ou na recuperação da mobilidade abalada pelo sistema nervoso, por exemplo. Há, portanto, uma infinidade de pacientes que podem se beneficiar com a Fisioterapia Aquática.

Apesar disso, os mais comuns são idosos que sofrem com problemas de locomoção, pessoas que precisam se recuperar de lesões ou que têm problemas na coluna. Papel importante, não é mesmo? Outro motivador é que o salário do hidroterapeuta gira em torno de R$ 4.007,00 por mês.

8. Fisioterapia Gerontológica

Essa área da Fisioterapia traz como foco do seu atendimento a pessoa idosa e busca oferecê-lo de maneira humanizada. Isto é, abrangendo os aspectos não só motores, mas também sociais e psicológicos dos pacientes.

O futuro profissional poderá atuar na prevenção ou na reabilitação do idoso, promovendo uma independência funcional e, por consequência, maior qualidade de vida e sensação de bem-estar físico e mental.

A Fisioterapia Gerontológica, assim, é bastante procurada por pessoas que pretendem cuidar da saúde de forma preventiva e garantir uma velhice mais tranquila. Os benefícios que proporciona, afinal, são inúmeros.

Podemos destacar: melhora do condicionamento físico, do equilíbrio e do humor, além da flexibilidade, autoconfiança e autoestima. O acompanhamento também diminui o risco de acidentes (principalmente quedas) e proporciona o ganho ou a preservação da força muscular. A especialidade é regida pelo COFFITO, e a média salarial de um gerontólogo gira em torno de R$ 2.424,89.

9. Fisioterapia Pediátrica

A Fisioterapia Pediátrica atende desde recém-nascidos até pré-adolescentes (de 10 a 12 anos) com problemas congênitos ou adquiridos, sendo o enfoque diferente para cada faixa etária.

Dessa forma, o trabalho do profissional é prevenir ou tratar doenças de variadas origens: respiratórias, esqueléticas, musculares, neurológicas, entre outras. Por sua vez, o objetivo do tratamento é propiciar o desenvolvimento sadio e a independência da criança, ampliando as suas habilidades motoras e cognitivas.

O fisioterapeuta pediátrico pode operar não somente em instituições ligadas à área da saúde, mas também em creches, escolas e associações. Buscando obter resultados positivos, a intervenção terapêutica costuma acontecer em ambientes lúdicos e ajustados ao universo desse público infantojuvenil.

O envolvimento e a participação dos pais no processo também é algo recomendado e que pode fazer toda a diferença. Para se ter ideia, o salário médio de um fisioterapeuta intensivista neonatal é de R$3.711,00.

10. Fisioterapia Traumato-Ortopédica

O profissional dessa área é responsável por atuar na análise, prevenção e no tratamento de disfunções, crônicas ou agudas, relativas ao sistema musculoesquelético, ou seja, aos músculos, ossos, ligamentos e articulações. Além disso, pode agir em casos de reabilitação de pacientes que sofreram traumas, entorses, lesões, fraturas, luxações e até mesmo amputações.

A Fisioterapia Traumato-Ortopédica colabora para a eliminação de inflamações, o fortalecimento muscular, a melhora da circulação sanguínea, o equilíbrio do corpo e a recuperação motora. Devido aos benefícios proporcionados pelo tratamento, a demanda por fisioterapeutas especializados neste campo tem se mostrado crescente e, como efeito, a absorção no mercado de trabalho é bem mais rápida e fácil.

As patologias ortopédicas mais recorrentes na população brasileira hoje são: distensão muscular, ruptura de ligamento, tendinite e bursite. As duas últimas estão fortemente relacionadas ao uso excessivo de computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos que exigem a execução de movimentos repetitivos.

O fisioterapeuta capacitado para esse tipo de atuação pode trabalhar em clínicas, hospitais, consultórios e outras organizações semelhantes. A faixa salarial fica entre R$ 2.262,90 e R$ 4.111,58.

Veja quais são as principais funções de um fisioterapeuta

Você deve ter percebido como os fisioterapeutas são profissionais dinâmicos no mercado de trabalho, não é mesmo? As funções exercidas no cotidiano variam bastante a depender do cargo. No entanto, quem se forma na área sempre está envolvido no atendimento, na prevenção, habilitação e reabilitação de pacientes.

Para além da orientação dos pacientes e familiares, o fisioterapeuta também pode atuar promovendo campanhas educativas, produzindo manuais e folhetos explicativos, executando tarefas relacionadas ao ambiente organizacional entre outras atividades.

Quem deseja se profissionalizar na carreira deve gostar de conversar com as pessoas, ter carisma, boa relação interpessoal, facilidade para trabalhar em grupo e saber lidar com pacientes em situação de fragilidade.

Além disso, ter afinidade com disciplinas da área da Saúde e das Ciências Biológicas é essencial para se formar e ter sucesso na Fisioterapia. Em suma, os fisioterapeutas costumam ser pessoas dinâmicas e bastante criativas, sempre dispostas a ajudar os pacientes em suas peculiaridades.

É importante que o profissional esteja sempre estudando e se aprofundando em temas da profissão, até mesmo porque há inovações no setor que são fundamentais para prestar um bom serviço no mercado de trabalho.

Entenda como conquistar melhores salários na carreira

Para se diferenciar na profissão, o fisioterapeuta deve buscar desenvolver habilidades e competências. Nesse sentido, a formação acadêmica deve fornecer uma base sólida e consistente. Por isso, é essencial escolher uma instituição de ensino de qualidade para dar início aos estudos no ensino superior, como veremos a seguir.

Com o diploma em mãos, o profissional também deve se manter atualizado e, de preferência, buscando alternativas de capacitação. A depender da escolha das funções e do cargo exercido no mercado de trabalho, será necessário investir em uma pós-graduação para aprofundar seus conhecimentos.

Com tais diferenciais, fica muito mais simples se destacar e ter seu currículo valorizado pelos empregadores da área. Assim, será possível ter acesso a novas e promissoras oportunidades de trabalho e mais chances de se tornar um fisioterapeuta requisitado e bem remunerado em relação aos demais.

Outra dica muito importante é realizar networking sempre que possível, ou seja, formar uma rede de contatos que podem influenciar positivamente a sua trajetória profissional. Esse tipo de estratégia é imprescindível, até mesmo para conquistar indicações de emprego diretamente com pessoas influentes do mesmo segmento.

Por último, tenha em mente que o processo de aprendizagem não termina após a formação acadêmica. Na rotina profissional, o fisioterapeuta estará o tempo inteiro aprendendo com pacientes e seus familiares, além de colegas de trabalho que vivenciam experiências próximas às suas.

Tudo isso fortalece a sua atuação e pode auxiliar a prestar um serviço de maior qualidade a quem mais precisa. Dessa forma, fica mais simples se diferenciar, ter vantagem competitiva e se destacar entre os principais empregadores. A consequência disso tudo é, sem dúvidas, melhores remunerações e estabilidade profissional.

Descubra a importância de escolher uma boa instituição de ensino

Independentemente da escolha pela Fisioterapia ou Enfermagem, uma boa instituição de ensino será fundamental para uma formação de qualidade e, portanto, uma atuação de excelência no mercado de trabalho.

Nesse sentido, ao optar pela unidade de ensino, é importante ter atenção para alguns diferenciais. Entre eles, a infraestrutura física e digital oferecida aos alunos. A disponibilidade de bibliotecas, salas de estudo, além de materiais digitais que auxiliem no aprendizado é, afinal, pressuposto para a assimilação de conteúdos.

Além disso, é recomendado observar a formação do corpo docente e a qualificação dos professores. Dessa forma, é possível se certificar de que a metodologia de ensino adotada é a mais adequada para a absorção dos conteúdos necessários. Por último, é importante notar a distribuição das matérias.

Tanto o curso de Enfermagem quanto o de Fisioterapia demandam do aluno preparo teórico e prático para trilhar uma carreira de sucesso. Afinal, ambas as áreas trabalham com a saúde das pessoas, o que exige comprometimento da instituição de ensino com o aprendizado eficaz dos alunos.

Existem muitos campos de especialização na Fisioterapia, cada um deles com um objetivo e um público específico. Se gostou de conhecer melhor esse ramo da saúde e de descobrir quanto ganha um fisioterapeuta, o próximo passo é se matricular em uma faculdade renomada e que possa oferecer as melhores condições para você se tornar um bom profissional. Como visto, esse é um passo fundamental na sua carreira.

Nesse sentido, o UniAcademia pode ser seu grande aliado. Independentemente do curso escolhido, Fisioterapia ou Enfermagem, nosso centro universitário reúne todos os diferenciais necessários para você alcançar experiência profissional. Além da qualidade da infraestrutura e do corpo docente, a instituição conta com experiência no mercado. A tradição, aliada à inovação, faz do UniAcademia o melhor investimento para o seu futuro.

Gostou do conteúdo? Agora que você já conhece as áreas promissoras da Fisioterapia, não deixe de saber mais sobre o curso de Enfermagem do UniAcademia e escolher a melhor formação para a sua carreira!

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