A Cia. Academia, está a procura de adultos e crianças para integrarem sua equipe. Com foco em apresentações, a Cia. dará preferência para aqueles que têm certa experiência em teatro, dança, circo e música. Há, também, as práticas de preparação para a cena, mas que, de acordo com o coordenador do projeto, professor Ronan Lobo de Paula, não são aulas de teatro. "Cada período de trabalho será focado em um espetáculo específico".
Os ensaios estão acontecendo no prédio do Núcleo Artístico do Campus Academia (R. Halfeld, 1179 - Centro), todas as quintas-feiras, das 18h30 às 20h10! O início é imediato e pode participar toda a comunidade externa, a partir de 10 anos. Se você se encaixa neste perfil e tem interesse, se inscreva aqui.
42 anos de história
Com mais de 40 anos na estrada, a Cia. Companhia coleciona momentos importantes e históricos. Seu início se deu na década de 70, quando o Colégio Academia iniciou o processo de criação dos grupos de teatro e dança. O Grupo de Teatro Academia (GTA) teve como diretores Alexandre Alvarenga, Domício Procópio e Guy Schmidt. Sua primeira peça, “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, foi encenada em 1977.Já no ano de 2013, Ronan Lobo assumiu o Núcleo Artístico e fundou a Cia. Academia, que reúne as experiências dos grupos existentes até então. Um dessas experiências marcantes é a participação do autor Pedro Bandeira na história do grupo, que escreveu uma peça especialmente para eles.
Em comemoração aos 30 anos, em 2010, o consagrado escritor criou o musical "Vô Candinho e seus Bonecos" que narrava a história de um velhinho muito divertido, que através de magia e bondade dava vida a uma trupe de bonecos. Bandeira, inclusive, veio até Juiz de Fora para assistir a peça e a visita dele fez parte das comemorações de trinta anos do grupo.
Ao longo dos anos, a Cia. Academia se apresentou em inúmeros locais de Juiz de Fora, como Parque da Lajinha, Parque Halfeld, em escolas públicas e privadas e também em outras cidades de Minas Gerais.
Em 2016, por exemplo, a Cia. Academia apresentou a peça “Sonho de uma noite de verão” quatro vezes durante o ano. O texto de Willian Shakespeare, adaptado por Ronan Lobo para uma peça de rua e dirigido por Marcos Bavuso, foi encenado em Tiradentes, Rio Novo e Juiz de Fora, dando tons de mineiridade à universalidade shakespeareana.